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Assembleia Aprova Carteira Estadual da Pessoa com Epilepsia
Publicado em 25 de junho de 2025 às 21:02
Assembleia Aprova Carteira Estadual da Pessoa com Epilepsia Deputado estadual Bruno Resende com Jacqueline Barros -embaixadora da Associação Brasileira de Epilepsia no Espírito Santo (ABE-ES) Divulgação

Em sessão realizada na última segunda-feira, 23 de junho, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (ALES) aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 490/2024, de autoria do deputado estadual Bruno Resende (União). A proposta cria a Carteira Estadual de Identificação da Pessoa com Epilepsia (CEIPE), um importante instrumento de cidadania, acolhimento e proteção para pessoas com epilepsia no Estado.


Se sancionada pelo governador Renato Casagrande, a emissão da CEIPE passa a ter força de lei, consolidando uma política pública inédita e pioneira no Brasil.


A iniciativa foi construída com forte apoio da Associação Brasileira de Epilepsia – Seção Espírito Santo (ABE-ES), que liderou a mobilização social em defesa da proposta. 


Segundo a embaixadora da ABE-ES, Jacqueline Barros, trata-se de “um novo passo rumo a um futuro mais justo, no qual as pessoas com epilepsia sejam reconhecidas em sua individualidade, respeitadas em sua condição e protegidas em sua vulnerabilidade”. Ela reforça:


“Identificar é proteger. Informar é salvar. Incluir é transformar.”



Modelo proposto da carteirinha traz a identificação da pessoa e o protocolo CALMA de primeiros socorros



A CEIPE será dividida em duas faces complementares. Na frente, conterá dados de identificação do titular, contatos de emergência e, mediante autorização, informações médicas essenciais — como nome do responsável técnico e medicações em uso. No verso, será impresso o Protocolo CALMA, com orientações simples e acessíveis sobre como agir diante de uma crise epiléptica, mesmo por pessoas sem formação técnica, até a chegada de auxílio especializado.


Além de atuar como ferramenta de identificação e socorro imediato, a carteirinha terá um importante papel estratégico: ao ser solicitada, exigirá o preenchimento de um questionário com dados como tipo de epilepsia, histórico de tratamento, cidade de origem e acesso a serviços de saúde. 


Essas informações permitirão mapear demandas, identificar gargalos e fomentar políticas públicas mais eficientes e direcionadas à realidade das pessoas com epilepsia no Espírito Santo.


A aprovação do projeto foi celebrada como uma vitória histórica pela comunidade epiléptica, por profissionais da saúde e por defensores dos direitos das pessoas com deficiência. Um gesto concreto de compromisso com a dignidade, a segurança e o direito de todos à inclusão 

Por: Edu Coutinho

Edu Coutinho

Edu coutinho é o idealizador do Portal Resenhando e colunista principal

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